É o nome dado a um grupo de cirurgias que visa a reparação de uma mama, total ou parcialmente.
A necessidade da reconstrução de mama pode ser decorrente de:
Na prática clínica, a grande maioria das reconstruções são realizadas devido mastectomia (totais ou parciais) por câncer de mama. É um procedimento seguro, cada vez mais adotado devido a capacidade de devolver à mulher o bem estar, a auto estima e a vontade de viver, traduzido pela qualidade de vida recuperada e pela eliminação da sensação de mutilação.
A reconstrução mamária pode ser realizada tardiamente (após meses da mastectomia) ou ainda imediatamente (no mesmo tempo cirúrgico da mastectomia), de acordo com o caso.
Várias são as técnicas que podem ser utilizadas:
A escolha da técnica a ser utilizada vai depender principalmente:
O pós operatório é normalmente tranqüilo e os fatores limitantes variam de acordo com o porte da cirurgia e o tipo de reconstrução realizada, como por exemplo nos casos das próteses e expansores, geralmente 01 dia de internação e restrição mínima, e no caso do retalho abdominal, uma grande cirurgia, com 03 dias de internação em média, e uma grande restrição de esforço físico, e boa recuperação em torno de 30 dias.
Os riscos são inerentes às condições de cada paciente, e aumentam proporcionalmente ao aumento do porte da cirurgia.
A reconstrução mamária é, em geral, realizada em 3 etapas. As duas últimas etapas são independentes e não obrigatórios, ou seja, vão depender o grau de exigência da paciente e do grau de refinamento da reconstrução. Algumas destas cirurgias são feitas em um só tempo, e em outras 2 ou 3 tempos podem ser necessários.