As mamas após a puberdade são rígidas devido à quantidade de glândula. Com o passar do tempo há uma diminuição da quantidade de glândula, aumento da gordura e tendência à ptose (queda da mama). A gravidez é um importante fator na aceleração da ptose mamária. A mamoplastia tem como objetivo reverter este quadro, suspendendo a mama e retirando o excesso de pele e tecido mamário existentes. É indicada para a redução de mamas volumosas e para suspensão de mamas ptosadas (caídas). Pode também ser indicada para correção de assimetrias entre as mamas.
Geralmente é geral ou peridural. Raramente é usada a anestesia local com sedação.
Geralmente 24 horas.
A paciente deverá ficar afastada de esforços por 30 dias, evitando nos primeiros 14 dias de elevar os braços. Deve-se usar um soutien cirúrgico por aproximadamente 1,5 mês, dependendo da orientação médica. A prática de esportes poderá ser retomada após dois meses. Não é comum haver dor importante, apenas um leve desconforto, contornável com analgésicos e anti-inflamatórios comuns. No caso de gravidêz pós-operatória a amamentação costuma ser normal, o resultado no entanto poderá ser prejudicado, com retorno de certa flacidez, devida ao aumento durante a lactação e a posterior redução de volume.
Nos primeiros meses a cicatriz encontra-se avermelhada, tornando-se geralmente esbranquiçada com o tempo, dependendo da genética da paciente.
Por volta do 3o mês ocorre a báscula da mama (acomodação), a qual produz o contorno arredondado da região inferior da mama, que logo após a cirurgia fica retificada.
O resultado final da mamoplastia é alcançado entre 6 meses e 1 ano.
Embora raras as complicações da mamoplastia, podem ser citadas: hematoma, infecção, deiscência (abertura de pontos), quelóides (conforme predisposição individual do paciente), sofrimento de pele e problemas anestésicos.