Com o passar do tempo, as estruturas palpebrais vão se tornando frouxas, levando à um excesso de pele e protrusão das bolsas de gordura que ficam sob as pálpebras. Essas alterações podem ser evidenciadas pelas dobras da pele e pelo abaulamento dessa região, conferindo um aspecto facial de tristeza e cansaço.
A cirurgia das pálpebras corrige estas alterações ao retirar o excesso de pele e reduzir as bolsas de gordura, tornando as pálpebras mais planas e lisas, restabelecendo assim um aspecto facial mais alegre e descansado.
A anestesia pode ser local, local + sedação ou raramente geral.
Até 12 horas, quando usada anestesia local. Pode ser estendido para 24 horas no caso de anestesia geral ou conforme orientação do médico.
Sempre há formação de edema (inchaço) e equimose (manchas vermelhas), que podem variar de intensidade. Geralmente desaparecem na 1a ou 2a semanas. Para que a formação destas seja minimizada utiliza-se compressas geladas de soro fisiológico ou água boricada nos dois primeiros dias pós-operatórios. Outro cuidado importante é evitar o calor (banhos muito quentes, cozinhar, etc.), que favorecem a formação do edema e das equimoses. O sol deve ser evitado por 3 meses (uso de óculos escuros).
Em geral toda cirurgia plástica leva 6 meses para o resultado definitivo, pois é o tempo necessário para o amadurecimento da cicatriz. No caso das blefaroplastias, 80% do resultado pode ser alcançado antes, após 3 meses.
São muito raras. Mas como toda cirurgia tem seus riscos, podemos citar: hematoma, infecção, deiscência (abertura da sutura), ectrópio (inversão da pálpebra inferior) e esclera aparente, problemas anestésicos.
Entretanto, quando a indicação da cirurgia é precisa, a técnica cirúrgica bem executada e os cuidados pós-operatórios seguidos, é raríssimo que ocorram complicações.