A lipoaspiração é uma cirurgia para a redução do volume de gordura corporal, em áreas localizadas, conferindo ao paciente um melhor contorno corporal. Embora muitos pensem, a lipoaspiração não é feita para perder peso, pois a maior mudança se dá na silhueta corporal e não balança.
Os melhores resultados são obtidos nas lipoaspirações em que o paciente apresenta gordura localizada. Cirurgias em áreas extensas e grandes volumes têm maior probabilidade de deixar irregularidades.
No caso da lipoescultura, parte da gordura aspirada é usada para enxertar áreas em que se precisa um maior preenchimento (glúteo, sulcos da face, etc.).
Depende da área a ser operada e do volume de gordura a ser lipoaspirado. Pode ser desde a anestesia local, local com sedação, peridural, ou geral.
Varia de 12 a 24 horas, dependendo do tamanho da lipoaspiração.
Geralmente há edema (inchaço) e equimoses (manchas roxas), que resolvem sozinhos em 21 dias , na maioria dos casos. Durante o 1o mês depois da Lipoaspiração o paciente apresenta notável melhora do edema, quando então passa a notar endurecimento na área operada, decorrente da cicatrização interna. Este endurecimento melhora progressivamente durante o 2o e 3o meses, época na qual ocorre uma maior retração da pele. Uma cinta elástica deve ser usada por 1,5 mês e é indicada drenagem linfática e ultrassom a partir de 7 dias da cirurgia, no intuito de acelerar a recuperação, reduzir o inchaço e o endurecimento.
São raras as complicações em lipoaspiração, porém podem ser citadas: hematoma, seroma, irregularidades, infecção, trombose, acidentes durante a cirurgia e problemas anestésicos. O seroma, a complicação mais comum em grandes lipoaspirações, é o acúmulo de um liquido claro na região operada, formando como uma “bolsa de água”. Nestes casos procede-se ao esvaziamento através de punções, com resolução do problema e sem prejuízo do resultado. Pode-se usar drenos em lipoaspirações extensas, o que reduz o risco de seroma, por drenar o liquido formado, evitando assim que este acumule.
O resultado definitivo da Lipoaspiração se dá após 6 meses, porém chega-se a 80% aos 4 meses.
HLPA, mini-lipo, micro-lipo, lipo-light, lipomodulação etc., são todas terminologias com apelo comercial para a lipoaspiração setorizada ou fracionada acrescida de uma ou outra coisa. Na essência o que muda entre uma e outra é só mesmo o nome da “técnica” e de seu “criador”, apresentando uma embalagem diferente de velhos conhecidos. Existe uma tentativa dos profissionais que não estão legalmente habilitados a transformar a lipoaspiração em um método “não cirúrgico”. Atualmente a maioria dos cirurgiões plásticos utiliza cânulas de calibre entre 3 e 4 milímetros, portanto micro-cânulas. Não existe publicação em revistas científicas consideradas sérias de que a hidrolipoclasia ultra-sônica seja válida tanto do ponto de vista metodológico como científico. Sendo assim, a HLPA não tem embasamento convincente até o momento que possa sustentá-la. Com objetivo de garantir ao paciente segurança e bem-estar e informar aos médicos os limites e critérios de execução da lipoaspiração, o Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou a Resolução n° 1.711/2003, regulamentando o assunto. Segundo o CFM, fica determinado que o profissional que vai executá-la deve estar habilitado a fazê-lo, tendo experiência mínima de dois anos em cirurgia geral com residência médica reconhecida e título de especialista. Portanto, médicos com formação em especialidades clínicas estão impedidos de executá-la.