Após grandes emagrecimentos, com a redução drástica do volume de gordura abdominal, ocorre um abaulamento flácido do abdômen, formado por um excesso de pele. Devido ao grande estiramento da pele durante o período de obesidade, a pele perde parte da sua elasticidade, e quando ocorre a perda de peso, ela não retrai o suficiente, originando o “abdômen em avental” caracterizado por um sobra de pele pendular abaixo do umbigo.
A abdominoplastia, ou dermolipectomia do abdomen remodela o abdômen ao retirar o excesso de tecido (pele e gordura) que se acumula principalmente abaixo do umbigo e também por ajustar a cinta muscular frouxa. Não é uma cirurgia para emagrecer e sim para o remodelamento do abdômen.
A anestesia pode ser a peridural ou a geral.
Geralmente entre 24 e 48 horas, dependendo da recuperação e da orientação do médico.
O paciente fica com o dreno abdominal por alguns dias, que será retirado conforme a orientação do seu médico.
Deve-se evitar esforços e manter-se em uma postura curvada por até 15 dias, para evitar tensão na cicatriz. Exercícios físicos devem ser evitados por no mínimo 1 mês. Deve-se usar uma cinta elástica por ao menos 1,5 mês, ou pelo período estipulado pelo médico.
O resultado definitivo da abdominoplastia é atingido após 6 meses da cirurgia, período necessário para a acomodação dos tecidos e amadurecimento da cicatriz.
Dentre as complicações possíveis da abdominoplastia, podem ser citados: hematoma, seroma, infecção, necrose (sofrimento da pele), deiscência (abertura da sutura), quelóide, trombose, embolia, problemas anéstesicos.
Por serem as complicações mais freqüentes em paciente fumantes, estes devem se abster do cigarro por um mês antes da cirurgia, para minimizar os riscos. No caso de uso de anticoncepcional oral, deve-se suspender o uso 1 mês antes da cirurgia, período no qual outro método anticoncepcional deve ser adotado.